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               Instalação Urbana "Boca de Cena" da 12ª Edição FATAL – Festival 
Académico   de Teatro Amador de Lisboa, 2011 
 
 
                 Cidade Universitária | Campus   universidade de Lisboa 
                  No âmbito da 12ª edição do FATAL – Festival Académico   de Teatro Amador  
                  de Lisboa, com a coordenação do Professor João Duarte, os   alunos  
                  Alexandre Coxo, Marisa Reis, Sara Zhou e o escultor Hugo Maciel,  
                  apresentam este ano a Instalação “Boca de Cena”. 
   
                  Instalações   Urbanas | "Boca de Cena" 
                  (Ferro e madeira policromada) 
   
                  A boca de   cena, elemento primordial da cena teatral, cria uma "janela" física que,   delimitada pelo proscénio numa espécie de moldura, define 
                  toda a acção   dramática, como um ecrã onde as imagens são substituídas 
                  por formas humanas   e cenários tridimensionais. 
                  Esta janela não se define como um mero   instrumento de delimitação para 
                  o palco, expande-se e destaca toda uma   acção espacial, temporal e cénica 
                  dos actores que se exprimem para o   público. 
                  Enfrentando o público a boca de cena é referida como a "quarta   parede" do palco, invisível e impalpável desenvolve-se não como um   obstáculo mas 
                  uma forma imaterial que delimita a ligação público –   realidade e actor– ficção. 
                  A expressão "quebrar o proscénio" refere-se   ao avanço do actor que se 
                  dirige ao público directamente como parte da   produção dramática, e 
                  ultrapassa a ignificação da encenação e irrompe   pelas curiosidades 
                  quotidianas do público. 
                  A quarta parede revela-se   por isso numa espécie de pórtico que quebra a
                  realidade da encenação,   ultrapassando os limites impostos ao actor que 
                  mistura a sua ficção com a   realidade de público, numa simbiose entre 
                  verdade e imaginário, numa tensão   paradoxal de uma realidade ilusória ou 
                  exacta. 
                  As cadeiras criam assim   uma ideia de união entre o mundo do espectáculo  
                  e do público colocadas   antes de depois do proscénio, passível de 
                  transposição sem que nos bloqueie   entrar na ilusão e no espectáculo 
                  daquilo que é o teatro. 
                  A instalação   desenvolve em termos sintéticos a materialização do palco 
                  e a sua relação   com o mundo exterior, dividida pelo proscénio, moldura 
                  que delimita o   imaginário da boca de cena e que se funde nos espaços do 
                  presente e da   realidade do público. 
   
   
                  FICHA TÉCNICA 
   
                  Organização 
                  Reitoria   da Universidade de Lisboa 
   
                  Coordenação do projecto 
                  Escultor João   Duarte 
   
                  Concepção, Realização e Montagem 
                  Escultores: Alexandre Coxo,   Hugo Maciel, Marisa Reis, Sara Zhou 
   
                  Agradecimentos 
                  Faculdade de   Belas-Artes da Universidade de Lisboa 
                  Secção de Investigação e de Estudos   Volte Face – Medalha Contemporânea  
              da Faculdade de Belas-Artes da   Universidade de Lisboa | 
             
            
              
                  
              
                                   
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